Responda as perguntas abaixo:
- Você tem um site na internet?
- Você tem uma página profissional no Facebook e Instagram?
- Você usa um serviço de Whatsapp ou similar para comunicação de seu consultório com seus pacientes, como por exemplo para confirmação de consultas?
- Você tem um cartão virtual para distribuir a seus colegas e pacientes?
Se você respondeu negativamente a pelo menos três das perguntas acima, você não está preparado. O acesso à internet no Brasil cresceu mais de 5% de 2016 para 2017 e o número de pessoas conectadas já supera os 126 milhões. Segundo a revista Veja, o Brasil recebeu 1,3 bilhão de dólares em investimentos relacionados a tecnologia em 2018. Estamos entre os 10 maiores PIBs do planeta, mas apenas na 72ª posição no ranking de competitividade, entre outras coisas, devido a problemas de infraestrutura e alcance digital.
Entretanto, tudo isso está mudando. A Internet chegou a praticamente 75% dos domicílios brasileiros. Cerca de 97% das pessoas já acessam a internet através de um celular. Os números crescem a cada ano e os próximos anos devem representar um salto econômico para o Brasil. O poder de compra aumenta, a cobertura pela saúde suplementar também.
Mas o que você tem com tudo isso? Grande parte das pessoas já não vai ao médico antes de consultar sua reputação online. Se você não está online, você não pode ser visto. Desde que respeite as regras, sua presença online é cada dia mais importante. Um site profissional passou a ser o cartão de visitas do médico. Com uma grande vantagem. Lá não estão somente seus contatos. Estão informações importantes acerca de suas qualificações, detalhes dos serviços que presta e muito mais. Por quê você ainda não tem um e continua andando com seus cartões de visita na carteira? Aliás, falando neles, foram substituídos por cartões digitais. Clique aqui e veja um deles funcionando. Ao alcance de um clique estão o Google Maps com seu endereço, o acesso para suas redes sociais, o WhatsApp de seu consultório e toda informação digital que desejar disponibilizar.
Dedique uma pequena parcela de seu tempo e veja como as coisas caminharam nos países desenvolvidos. A saúde digital cresceu exponencialmente. Milhares de aplicativos médicos estão disponíveis para pacientes e profissionais de saúde. Wearables monitoram sinais vitais e já começam a surgir resultados de trabalhos clínicos robustos, como um estudo utilizando o Apple Watch para monitorar arritmias cardíacas em a mais de 400 mil pessoas. Ainda não estamos prontos para utilizar essa e outras tecnologias mas não há dúvida de que parte delas serão úteis.
A telemedicina, tema de amplo debate recentemente, chegará de alguma forma em algum momento. Pode ser que não da forma como previa a recém-publicada e depois suspensa Resolução do Conselho Federal de Medicina. Mas ela chegará. Faz todo sentido. Para áreas remotas, para seguimento de alguns pacientes, triagens e orientações, entre outras.
Depois de tudo isso, você ainda não tem um site na internet, uma página profissional nas redes sociais ou não usa a tecnologia digital para se comunicar com seus pacientes? Corra. Você está atrasado.